sábado, 26 de março de 2011

BNDES e as micro. Com FHC, 13%; com Dilma, 45%

Ontem, o BNDES divulgou que a participação das micro, pequenas e médias empresas nos empréstimos alcançou um nível recorde no primeiro bimestre deste ano. Juntas, elas responderam por quase a metade (45%) dos desembolsos feitos pela instituição do período, com R$ 7,7 bilhões sobre um total de R$ 17,2 bilhões.
Talvez por isso o jornal O Globo traga uma matéria que, pelo trecho que li – escrevo de madrugada, sem ter acesso ao texto integral – em que, apesar de reconhecer que o banco “retomou seu foco de agente de fomento” se dedica a questionar o crescimento do BNDES, que teria sido “obtido com polêmicas capitalizações e aumentos de capital do banco por parte do Tesouro Nacional, que ampliam a dívida bruta do país”.
E, claro, levantar suspeitas sobre as operações realizadas pelo banco com grandes empresas.
Não tenho, evidentemente, informações ou base para analisar todas as operações feitas pelo Banco.
Mas é curioso que não haja uma palavra – tomara que as ache, lendo amanhã o jornal em papel – sobre o fato de que, embora siga emprestando a grandes empresas (como, aliás, deve fazer, quando o crédito para investimentos e operações comerciais for importante para o país e não estiver disponível nos bancos privados comerciais), o BNDES seja, cada vez mais, um banco fiel ao seu compromisso de desenvolver os micro, pequenos e médios empreendimentos.
Porque, afinal, são eles que geram mais empregos, mais distribuem a renda e contribuempara que o banco fomente o desenvolvimento econômico e social que está inscrito em seu próprio nome.
Vamos, então, aos números que o jornal sonega aos seus leitores, ao menos os que o estamos lendo na internet.
Em 2002, último ano de Fernando Henrique Cardoso,  segundo o Ipea, a participação das micro, pequenas e médias empresas nos empréstimos concedidos pelo BNDES era de 13,3% do total.
Em 2010, último ano do Governo Lula,  o BNDES conseguiu elevar para 36% a participação do segmento nos desembolsos do ano.
Agora, com Dilma, chegamos a 45%.
Boa parte deste progresso foi obtida através do cartão BNDES, criado no início do Governo Lula, para conceder crédito barato e desburocratizado a pequenos e médios empreendedores.

segunda-feira, 7 de março de 2011

The Three in One Post é a designação de uma trinca de sites que, no caso deste Blog, está assim constituída: o da "Google News", o de "Edson Paim Notícias" e o do "Portal da Presidência da República", os quais o leitor poderá acessar, diariamente, desde a página inicial deste Blog, um dos 600 integrantes do Painel do Paim


Este Jornal Tríplice estará sempre atualizado, o que ocorre de modo automático, podendo acontecer, inclusive nos momentos em que você o acessa ou esteja lendo, independentemente da data que apareça no frontispício desta postagem.. 

Para você ler as notícias que são postadas nos últimos instantes, pelo Google News, por Edson Paim Notícias e pelo "Portal da Presidência da República",  basta clicar nos seguintes LINKs:

http://news.google.com/

http://www.edsonpaim.com.br/ 

http://www.presidencia.gov.br/

Não obstante a redundância, as instruções acima objetivam a maior visibilidade pelo leitor,  pois existe, também, outra  maneira de acessar, todos os dias, Notícias publicadas pelo "Google News", por "Edson Paim Notícias" e pelo "Portal da Presidência da República", bastando clicar  nos respectivos LINKs, situados ao lado direito desta página. 

A sequência dos LINKS é idêntica observada acima: O primeiro é o da agência noticiosa "Google News", o segundo é o de "Edson Paim Notícias" e, o terceiro é o do "Portal da Presidência da República",  os quais conduzem o leitor às últimas Notícias dos Municípios, dos Estados, do País e do Mundo, publicadas nessa trinca de sites, podendo constituir um dos seus jornais diários, cuja designação é: "THE THREE IN ONE POST".

quarta-feira, 2 de março de 2011

PDT foi excluído por não estar ‘100% afinado com governo’, diz ministro (Postado por Erick Oliveira)

A presidente Dilma Rousseff realizou nesta quinta-feira (2), no Palácio do Planalto, uma reunião com líderes dos partidos da base aliada na Câmara dos Deputados para agradecer a aprovação da proposta do governo de reajuste do salário mínimo para R$ 545.
Dentre os 15 líderes de partidos da base, não estava o do PDT, Giovanni Queiroz (PA). Segundo o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, o PDT não foi convidado para participar da reunião por não estar “100% afinado com o governo”.

Nove deputados do partido do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, se aliaram à oposição na votação de emendas que aumentavam o mínimo para R$ 560 e R$ 600. “A reunião de hoje foi uma reunião em que a presidenta convidou os líderes que estão 100% afinados com o governo. [...]. Não foi retaliação porque não trabalhamos com retaliação. O PDT continua no governo”, disse Luiz Sérgio.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que lista de convidados para a reunião com Dilma foi feita por ele, com anuência da presidente. “Em um regime presidencialista, a decisão é sempre tomada pelo presidente. Eu convidei os líderes e eu não convidei o PDT, mas essa é uma decisão solidária, que envolve todos os níveis”, afirmou. Ele também ressaltou que o PDT foi excluído da reunião por não ter demonstrado afinamento com o governo.

“Essa reunião foi dos líderes da base que se colocaram 100% com o governo, que defenderam o governo desde a abertura dos trabalhos no Congresso Nacional”, disse. Questionado sobre a “dissidência” de dois deputados petistas que defenderam a aprovação de um reajuste que elevasse o mínimo para R$ 560, Vaccarezza afirmou: “Mas a postura do líder do PT foi muito firme [em favor da proposta do governo].”
De acordo com o deputado, Dilma agradeceu a "lealdade, fidelidade e empenho" dos líderes da base na aprovação do mínimo.

Conselho Político
Vaccarezza e o ministro de Relações Institucionais disseram ainda que a presidente decidiu restabelecer o chamado Conselho Político da Coalizão, grupo criado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e formado por líderes e presidentes de partidos da base aliada.

"O mais importante da reunião de hoje é que a presidente comunicou aos líderes que vai restabelecer o Conselho Político como fórum privilegiado de debate", disse Luiz Sérgio. Segundo Vaccarezza, a decisão de recriar o Conselho Político demonstra a intenção de Dilma de aumentar o diálogo com o Congresso Nacional. O grupo terá o objetivo de debater os principais projetos do governo e a agenda na Câmara e no Senado.

"A presidente deixou claro que vai fazer parte da rotina do Congresso Nacional", afirmou Vaccarezza. O deputado disse ainda que os parlamentares presentes à reunião não protestaram contra o corte de R$ 18 bilhões nas emendas parlamentares previstas no Orçamento de 2011.

"Todos os deputados já sabiam dos vetos no Orçamento e sabiam que haveria contingenciamento. Isso não era novidade", disse.

terça-feira, 1 de março de 2011

Ser presidente é como ter que escalar o Everest, diz Dilma (Postado por Erick Oliveira)

A presidente Dilma Rousseff afirmou no programa "Mais Você", da Rede Globo, que foi ao ar na manhã desta terça-feira (1º), que ser presidente é "como se todos os dias eu tivesse que escalar o Everest". "Não tem um dia que você não tenha uma porção de problemas para resolver", afirmou.
Dilma foi entrevistada pela apresentadora Ana Maria Braga. A presidente chegou de helicóptero à Central Globo de Produção, em Jacarepaguá, no Rio. Ela foi recebida na porta do estúdio por Ana Maria. A apresentadora mostrou à Dilma as instalações do estúdio e as árvores e plantas na parte externa.
A presidente disse que está fazendo regime e que já emagreceu seis quilos. Ela disse ainda que gosta de preparar sopas, mas desde que que foi eleita não teve tempo para ir à cozinha do Palácio da Alvorada. Durante o programa ela preparou uma omelete de queijo. Dilma utilizou ovos, azeite, sal e queijo na receita. Ana Maria elogiou o prato feito por Dilma. "Não é todo mundo que come a omelete da presidente".
DoençaAna Maria serviu café para Dilma e elas conversaram sobre a luta contra o câncer, doença que ambas enfrentaram. "Você [Ana Maria] foi muito solidária comigo durante a doença. Você foi solidária na hora em que a gente está enfrentando o desafio", disse a presidente. "A gente sai mais forte. O que importa é a vida", disse.
Dilma afirmou ter seguido o exemplo da apresentadora de apoiar outras pessoas que também tiveram câncer. "A solidariedade é um gesto fundamental", disse. Durante o programa, foi mostrado um vídeo com depoimentos de pessoas próximas à presidente.
No programa, Ana Maria comentou o fato de verem a presidente como uma pessoa dura. “É interessante como esperam de nós, mulheres, uma certa fragilidade. Isso decorre do fato de que a mulher, quando assume um alto cargo, é vista fora do seu papel”, disse a presidente. "Sou uma mulher forte cercada por homens meigos".
Família
Sobre a filha, Paula, Dilma afirmou que ela prefere ser "mais discreta e mais afastada". Dilma e Ana Maria conversaram também sobre os netos. "Não tem responsabilidade [de ficar educando], mas tem um carinho enorme". A presidente disse que não entendia quando amigo lhe diziam 'agora tenho que sair para ver meu neto', mas que com o nascimento do neto Gabriel passou a entender tal situação.
Dilma falou sobre o pai, o búlgaro Pedro Rousseff, que veio para o Brasil na década de 30 do século passado. Segundo a presidente, o pai a incentivou a ler, indicou livros de Dostoiévski e Jorge Amado e sempre transmitiu aos filhos a importância da educação.
Sobre a rotina de trabalho, a presidente disse que tem uma jornada de pelo menos 12 horas, que tem início às 9h. Dilma disse ter a impressão de "que o governo começou ontem" e que "passa muito rápido".
Política
Ana Maria questionou Dilma por ter recebido um bambolê quando ainda era ministra-chefe da Casa Civil. Em 2009, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, presenteou Dilma com um bambolê para que ela ganhasse uma pouco mais de jogo de cintura. "Encarei com muita seriedade, mas devolvi", disse Dilma.
Dilma disse que gostaria de ter 13 mulheres como ministras, mas que isso não foi possível porque "há uma certa preferência por indicar homens". A presidente afirmou que por ser um governo de coalizão, é necessário atender algumas indicações.
Sobre ter escolhido ser chamada de presidenta, Dilma explicou que "não é nenhuma barbaridade do ponto de vista gramatical, não é errado". "A primeira mulher tem obrigação de ser presidenta. É uma obrigação com as mulheres deste país", afirmou.
A ex-candidata à presidência da República Marina Silva participou do programa com uma pergunta por vídeo sobre a falta de igualdade de oportunidades. Dilma disse que serão implementadas várias medidas de apoio a mulher durante seu governo, principalmente na área de crédito.
Economia
Dilma disse que o poder de compra da dona de casa vai aumentar e que a política de valorização do salário mínimo implementada pelo governo possibilitará essa melhora. Ela afirmou que o salário mínimo deve chegar a R$ 616 em 2012. Em 2011, o valor aprovado foi de R$ 545. "O principal é que agora temos uma lei que dá segurança e estabilidade para o trabalhador e para a trabalhadora que ganha um salário mínimo", afirmou
A presidente explicou o corte no orçamento de R$ 50 bilhões e informou que haverá diminuição nas despesas de custeio. Ela disse também que será feita uma revisão na folha de pagamento do governo.